quinta-feira, 31 de julho de 2008

Dia da Bibliotecária é comemorado no Sobradinho

Única bibliotecária formada do município, Glauce Régis, tem motivos de sobra para comemorar o dia da Bibliotecária, em Quissamã. Ela que atualmente trabalha no Sobradinho e no Colégio Cenecista foi recebida com uma salva de palmas pelas crianças da Oficina de Leitura.
Formada há um ano pela Uni-Rio – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Glauce confessa que num primeiro momento sua opção não era o curso de biblioteconomia, mas garante que com o tempo foi gostando da profissão, e hoje sente imenso prazer em passar informações a todos os estudantes que a procuram no Sobradinho.
“O mundo em que vivemos já passou por diversas eras, tivemos a era dos metais, do ouro, e agora vivemos à era da informação, e quem tem detém a informação, detém o poder”, declarou a bibliotecária.
Ela revelou também que “não há tantos biblioteconomistas porque o salário não está a altura da tarefa que é desenvolvida por nós, já que a nossa principal tarefa é orientar os alunos em suas pesquisas”. Glauce revela que existe uma falsa ilusão com a web, “porque é muito fácil copiar e colar pesquisas na internet, mas o único problema que isso não ajuda as crianças a se educar, e o nosso papel é o de formar novos leitores”.
Outro ponto positivo abordado pela bibliotecária é que a partir do momento que as crianças passam a ter contato com os livros, elas passam a ver o mundo com outros olhos, e os livros acabam socializando as crianças.
A data é comemorada porque foi nesse dia que nasceu Manuel Bastos Tigre, no Recife (PE), e ao concluir o curso de Engenharia, em 1906, ele viajou para os Estados Unidos, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, criador de um sistema de classificação de livros para organização de bibliotecas chamado de Sistema de Classificação Decimal. O encontro foi tão importante, que em 1915, aos 33 anos, Manuel largou a profissão de formação para trabalhar como biblioteconomista.

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