segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Câmara debate Plano de Cargos e Salários dos Servidores

Dezenove anos depois da emancipação do município, a Câmara Municipal de Quissamã, assistiu na última terça-feira a um debate sobre o Plano de Cargos e Salários dos Servidores cujo estudo foi apresentado por Walter Louzeiro. Alguns servidores que se acotovelaram nas portas da Câmara, assistiram por mais de duas horas o debate, cuja continuação acontecerá na quinta-feira, 28 de fevereiro.
A maioria dos servidores após assistir a explanação de Walter Louzeiro, tomou uso da palavra e questionou alguns pontos do Plano proposto pelo prefeito Armando Carneiro. Entre os questionamentos estavam a inserção de representantes de cada uma das categorias nas comissões que discutirão o Plano, a ausência de cursos de capacitação, para os auxiliares administrativos, nivelamento da categoria dos guardas municipais com outras categorias de profissionais tendo em vista as dificuldades e o perigo da função, como explicou o guarda municipal Antônio Xavier, além do diferencial da carga horária.
Já o presidente da Associação dos Servidores Municipais de Quissamã - ASSEMQ, João Ricardo questionou sobre as diferenças de categorias salariais dos profissionais que possuem diplomas de mestrado e doutorado, e se os chefes imediatos dos servidores também serão questionados.
O representante do Executivo municipal se prontificou a atender a todos os questionamentos em seu gabinete na prefeitura, enquanto a vereadora Ana Alice de Barcelos destacou as possibilidades reais que os servidores irão atingir com esse Plano, lembrando do Plano de Carreira do Magistério votado no ano passado. Ela salientou também que, “vamos trabalhar para conseguir satisfazer às necessidades e às aspirações de todas as categorias de servidores”, e lembrou que o debate “vem despertando a consciência política e de cidadania dos servidores municipais”.
Já o presidente da Câmara Municipal, Junio Selem Pinto lembrou aos presentes que “a votação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores não poderá acontecer após o mês de março por causa da Lei Eleitoral e que, tanto os servidores quanto os vereadores, terão, até o dia 6 de março, para votarem este projeto”.

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